quarta-feira, 10 de junho de 2009

CONSTELAÇÕES FAMILIARES
Dia: 20 de JUNHO de 2009 ( Sábado)
Horário: 8:30 às 14:30 horas

(Conforme disponibilidade dos participantes, o encontro estender-se-á até 17hrs, com intervalo para almoço. Não é necessário participar de todo o período)

Local: Espaço Céu Aberto - Rua Edward de Vita Godoy, 828 - Barão Geraldo – Campinas/SP
Valores por pessoa:
Levar um tema para ser trabalhado: 188,00 ou 206,00 (em duas vezes)
Participar e atuar como representante: 20,00 e 10,00 (cônjuges, pais e filhos)
Inscrições e informações: 81261870 - 33086305 - elisetezanlorenzi@gmail.com

Esse workshop será em grupo, mas pode-se fazer constelação individual. Envie email solicitando informações

Facilitadora: Elisete Zanlorenzi. Formação em Constelações Familiares segundo Bert Hellinger pelo Instituto de Filosofia Prática (Peter Spelter). Tem participado de seminários intensivos e do treinamento avançado para certificação internacional, que Bert Hellinger está desenvolvendo no Brasil. Treinamento com Marianne Franke-Gricksch em Constelações para a área educacional e com Hellinger , para a área organizacional. Doutora em Antropologia (USP), com 22 anos de docência universitária. Terapeuta Floral. Especialização em Psicoterapia Analítica de Grupo (Unicamp) e Psicologia Transpessoal (Alubrat).


Sobre as Constelações Familiares

Criadas pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, as Constelações Familiares constituem uma abordagem terapêutica e de auto-conhecimento, fundamentada no princípio de que pertencemos a diferentes sistemas de relações, sendo a família a estrutura básica. Sob a ótica das Constelações, o “eu” integra uma força sistêmica maior, daí a dificuldade em resolvermos certas questões, quando as buscamos apenas dentro de nós. Essa abordagem possibilita olhar para os vínculos e para as forças que atuam no sistema familiar, que, ao emergirem, são capazes de conduzir a transformações profundas e definitivas nos emaranhamentos pessoais e sistêmicos, pois atuam nos desbloqueios e na reintegração dos fluxos de amor entre as pessoas. Numa constelação, entramos em contato com os níveis mais profundos das dinâmicas sistêmicas, de onde emergem os movimentos em direção à elucidação das forças que atuam em nossas vidas e aos caminhos que conduzem à paz e ao amor que cura. Baseado em diferentes linhas de terapia familiar e sistêmica, em mais de uma década de trabalho junto à sociedade tradicional Zulu (África do Sul) e, posteriormente, no trabalho terapêutico com descendentes de vítimas e perpetradores envolvidas na II Guerra Mundial, Hellinger descobriu a existência de uma consciência grupal, que enreda os membros de uma família , por meio de princípios básicos, denominados “ordens do amor”:1. O direito que todos têm de pertencer e ocupar um lugar no grupo;2. A necessidade de respeito à hierarquia dentro do grupo;3. A necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber.As ordens do amor são forças dinâmicas e articuladas, que, tanto no nível grupal quanto individual, atuam de forma inconsciente. Por isso, quando rompidas, desencadeiam desequilíbrios, limitações, bloqueios e dificuldades em diversas áreas e esferas da vida, podendo atravessar várias gerações. Extrapolando o âmbito familiar, as Constelações são aplicadas hoje no âmbito organizacional, inclusive na área educacional, sob os mesmos princípios das ordens do amor. Como a vida opera de forma sistêmica, inúmeros temas podem ser trabalhados pelas Constelações, desde questões pessoais – como relacionamentos, saúde, trabalho, escolha profissional, negócios, bloqueios, tomadas de decisões, etc. – , até organizacionais, como as dinâmicas que envolvem a sala de aula ou, mais amplamente, uma escola.
“Constelar” significa levar um tema/questão para ser trabalhado em grupo, por meio do seguinte procedimento: dentre os participantes, são escolhidas pessoas para representar os papéis envolvidos no tema a ser trabalhado (pai, mãe, filhos, irmãos, etc., dependendo da questão). Os representantes, numa postura de entrega à energia do sistema da família do cliente – o campo morfogenético – passam a captar sentimentos, pensamentos, posturas corporais, gestos que indicam onde se localizam os bloqueios dos fluxos de amor naquele sistema, envolvendo, às vezes, várias gerações. O papel do constelador consiste em, a partir desses fenômenos, fazer intervenções que redirecionem as tensões e conflitos a um campo de reconhecimento dos vínculos de amor entre as pessoas, expressos, muitas vezes, pelo avesso, em forma de doenças, bloqueios, limitações, inseguranças e outras dificuldades.

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