sexta-feira, 29 de maio de 2009

dia 5 de junho:

CONSTELAÇÕES FAMILIARES PARA JOVENS
Uma Proposta a Pais e Educadores


O CÉU ABERTO e ELISETE ZANLORENZI estão organizando um grupo de jovens interessados em desenvolver um trabalho de auto-conhecimento e crescimento pessoal, tendo como base as Constelações Familiares e as ordens do amor, descobertas por Bert Hellinger.
Por meio de exercícios dinâmicos, criados por Hellinger e da constelação de todos os participantes, o objetivo é trabalhar com questões diretamente relacionadas a jovens, a exemplo da escolha da carreira profissional, o “meu” lugar no mundo, o relacionamento com a família e com a escola, o sentimento de pertencimento grupal, a identificação de diferentes níveis de consciência, o respeito às diferenças e à hierarquia, a relação entre dar e receber, a descoberta do amor cego (do avesso) e daquele que nos ancora à vida, desfazendo emaranhamentos e permitindo ir adiante.

Dia: 5 de junho de 2009 (sexta-feira)
Horário: 19:30 horas

Local: Céu Aberto – Arte e Consciência
Rua Edward de Vita Godoy, 828 – Barão Geraldo – Campinas/SP
Inscrições e Informações: 33086351 (Céu Aberto) e 81261870 (Elisete Zanlorenzi)
Valor: Contribuição consciente

Sobre as Constelações Familiares
Criadas pelo filósofo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, as Constelações Familiares constituem uma abordagem terapêutica e de auto-conhecimento, fundamentada no princípio de que pertencemos a diferentes sistemas de relações, sendo a família a estrutura básica.
Sob a ótica das Constelações, o “eu” integra uma força sistêmica maior, daí a dificuldade em resolvermos certas questões, quando as buscamos apenas dentro de nós. Essa abordagem possibilita olhar para os vínculos e para as forças que atuam no sistema familiar, que, ao emergirem, são capazes de conduzir a transformações profundas e definitivas nos emaranhamentos pessoais e sistêmicos, pois atuam nos desbloqueios e na reintegração dos fluxos de amor entre as pessoas. Numa constelação, entramos em contato com os níveis mais profundos das dinâmicas sistêmicas, de onde emergem os movimentos em direção à elucidação das forças que atuam em nossas vidas e aos caminhos que conduzem à paz e ao amor que cura.
Baseado em diferentes linhas de terapia familiar e sistêmica, em mais de uma década de trabalho junto à sociedade tradicional Zulu (África do Sul) e, posteriormente, no trabalho terapêutico com descendentes de vítimas e perpetradores envolvidas na II Guerra Mundial, Hellinger descobriu a existência de uma consciência grupal, que enreda os membros de uma família (sistema), por meio de três princípios básicos, denominados “ordens do amor”:
1. O direito que todos têm de pertencer e ocupar um lugar no grupo;
2. A necessidade de respeito à hierarquia dentro do grupo;
3. A necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber.
As ordens do amor são forças dinâmicas e articuladas, que, tanto no nível grupal quanto individual, atuam de forma inconsciente. Por isso, quando rompidas, desencadeiam desequilíbrios, limitações, bloqueios e dificuldades em diversas áreas e esferas da vida, podendo atravessar várias gerações.
Extrapolando o âmbito familiar, as Constelações são aplicadas hoje no âmbito organizacional, inclusive na área educacional, sob os mesmos princípios das ordens do amor.
Como a vida opera de forma sistêmica, inúmeros temas podem ser trabalhados pelas Constelações, desde questões pessoais – como relacionamentos, saúde, trabalho, escolha profissional, negócios, bloqueios, tomadas de decisões, etc. – , até organizacionais, como as dinâmicas que envolvem a sala de aula ou, mais amplamente, uma escola.
“Constelar” significa levar um tema/questão para ser trabalhado em grupo, por meio do seguinte procedimento: dentre os participantes, são escolhidas pessoas para representar os papéis envolvidos no tema a ser trabalhado (pai, mãe, filhos, irmãos, etc., dependendo da questão). Os representantes, numa postura de entrega à energia do sistema da família do cliente – o campo morfogenético – passam a captar sentimentos, pensamentos, posturas corporais, gestos que indicam onde se localizam os bloqueios dos fluxos de amor naquele sistema, envolvendo, às vezes, várias gerações. O papel do constelador consiste em, a partir desses fenômenos, fazer intervenções que redirecionem as tensões e conflitos a um campo de reconhecimento dos vínculos de amor entre as pessoas, expressos, muitas vezes, pelo avesso, em forma de doenças, bloqueios, limitações, inseguranças e outras dificuldades.

Facilitadora:
Elisete Zanlorenzi. Formação em Constelações Familiares segundo Bert Hellinger pelo Instituto de Filosofia Prática (Peter Spelter/ Alemanha). Tem participado de seminários intensivos e do treinamento avançado para certificação internacional, que Bert Hellinger está desenvolvendo no Brasil. Treinamento com Marianne Franke-Gricksch em Constelações para a área educacional. Doutora em Antropologia (USP), com 22 anos de docência universitária. Terapeuta Floral. Especialização em Psicoterapia Analítica de Grupo (Unicamp) e Psicologia Transpessoal (Alubrat).

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